14/06/2013

Outro, sim!

Ao sentar – P o e m a r, mar e desafios
No fundo, o grito que as veias trazem é de frio
Um soslaio estreito rápido quase imóvel em desvio
Enquanto escrevo – Dobro, sofro e arrepio.

Vejo, sinto e trago o medo
Já não há rima que a faz voltar
Encurto, sigo e sou segredos
E todo este mar por navegar

Mediante homens, a palavra
A frente de Deus, a humildade
Tudo é intuito pra salvar a alma

Um tal saber que não se sabe
No mar da mais pura saudades
Partir é atender vontades!


São Paulo 14 Junho 2013 
Ao Som De Antonio Zambujo - Quase Um Fado 

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