Já
refugie-me em Deus pra não chorar-te
Senti calar
as vozes da Quimera
A têmpora a
tocar o chão de giz
Dobram-me
os joelhos, choraram as pedras.
Amar-te, diz
o amor involuntário
Pecado, resultado
de si mesmo
Sofrer, é
teu amor inacabado
Querer, é
terminar com todo o medo.
Que o ventre
paira o Santo-Sacro-Beijo
Você do amor
maior, o amor primeiro
Aquela cuja
lida é meu Soneto.
E de toda a
poesia, o verdadeiro.
Porque o mar é
o fim dos desesperos.
E a vida o teu espelho de paixão!
Fernando
Costa
Toronto, maio
de 18
Ao som de: Malena - Ennio Morricone