É de rodar o mundo com os pés
Abraçar, beijar, reconciliar o fim
Sorrir e querer relembrar
Despertar em ti
Aquele tempo do amor
Do fruto, alma da terra
Jovens, aventurados seres
Da vida mais pura e bela
É de voar esperanças
Salvos pela nossa paixão
Ávidos da flor do desejo
Prontos pra toda emoção
É de saber entregar, e assim foi
(O Amor Do Meu Coração)
Ao som de Joe Egan - Back On The Road
27/05/2010
26/05/2010
Cedo Bem Cedo, A Lembrança
O olho no espelho quebrado
Trazia o afago de ontemE todo horizonte ao meio
Não via em que céu se esconde
Havia descoberto a saudades
Lugares que atrás permaneceu
Rendeu-se a esta verdade
Acreditou que sofreu
Topou entristecer, mais fez verso
Bem certo estava a lembrar
Desconversou e fingiu
Não quis vê-la passar
Sentiu-se de um estranho jeito
Sabia querer chorar
Ao Som De Marisa Monte – Amor I Love You
24/05/2010
Porque Ama Ela !
Enquanto pelo jardim caminhava
Com o pensamento só nela
Sentia o cheiro do bem
Ouvindo o som do além
Bebia a terra
Assim irradiava o amor
Versava com todo louvor
Dizia chegar onde for
O seu inegável sabor
Era só D´Ela
Poeta da sua poesia
Guerreiro da luz Divina
Espelho da própria vida
Porque Ama Ela !
Ao Som De Marisa Monte – Amor I Love You
19/05/2010
Eu Nunca Mais Vou Te Amar ?
No instante da foto
O arco-íris no olho
A renuncia do corpo
Para o eterno de nós
Estopim do flash
Quietude da verve
Materialização do tempo
A mercê do infinito
E como um grito?
Assombro-me e pronuncio,
Estanco e volto
Arrisco-me a seguir
- E logo?
Não sou o que há pouco fui !
Sampa 19 maio de 10
Ao Som De: A-HA
Theres Never A Forever Thing
18/05/2010
Outono Estação !
Só – entretanto a caminho
Desconhecido rumo sob os pés
No centro a palavra chegar
Por dentro, até.
Ir – perene de si mesmo
Avesso ao desalinho passado
Presente a cor do futuro
Por fora, exausto.
Logo – logo ser outra vez
Olhos lacrimejados, mas fortes
Na tez sem o vão de “porquês”.
Nunca – nunca é o jamais quando chega
Então – Então ides tão só, que quando?
- Quando é um talvez sem dó!
Ao Som De TW -
Desconhecido rumo sob os pés
No centro a palavra chegar
Por dentro, até.
Ir – perene de si mesmo
Avesso ao desalinho passado
Presente a cor do futuro
Por fora, exausto.
Logo – logo ser outra vez
Olhos lacrimejados, mas fortes
Na tez sem o vão de “porquês”.
Nunca – nunca é o jamais quando chega
Então – Então ides tão só, que quando?
- Quando é um talvez sem dó!
Ao Som De TW -
17/05/2010
Chuva De Versos No Céu Da Manhã
Desperta e vais
O sentido é colher
Desperta e vais, sim
É tempo de renascer
Livra-te e vais
O sentido é colher o amor
Livra-te e vais, sim
Renascer é compor
Creia-me e permaneça
E não desista jamais
Chegaste ao profundo de mim
Que agora não se desfaz
Então escreva no fim
O Amor São Os Versos Que Caem !
Ao Som De TW
Terra Firme !
13/05/2010
Verde É O Mar Da Minha Vida !
Como é grande teu olhar sobre mim
Aflora-me a lida derramando versos
E você não sabe, bem sei
Não vês interno
Como é imenso teu desconhecido
Nem mil palavras poderão dizê-la
Meu todo tino se acorrenta e grita
Pede a alvorada derramar segredos
Que por teus olhos amanheço vida
Sou poesia fecundada em flores
Sou o orvalho invitando a sina
Da doce-vida refletida em cores
Porque o olhar mais verdejante, trouxe
O mar que um dia foi à própria noite
Dubai – EAU – Rumo A Sampa
14 – Mao – 2010 – Cold Play – Green Iyes
Inverso Medo
Ler-se o tom
Logo silencio
Um ínfimo para saborear, o tempo
E aconchegar-me a alma
Ver-se a estrada
A primavera mais ávida
A cor intrínseca na navalha
E o apogeu do canto
Doce engano
Intimus-Humano
Parafraseando Outro
Volumes nos ouvidos brandos
Cá, predisposto ao pranto
- Porque a amo !!!
Dubai - EAU - 14 Maio 2010
09/05/2010
Verbum Mutus !
Sou quietude
Antiga morada da palavra
Pala de uma luz que se esvai
E esta muda estrada
Discípulo do mínimo
Doravante ouvinte
Falante ausente
Do silêncio a caminho
Sou noite, eu sinto
Intimo desconhecido
E sozinho
Fui tarde, e desconfio
O fim alcançado no meio
Fica um vazio
Ao Som De – O Que Tinha De Ser - Vinicius
Benin – 09 – Mai - 2010
08/05/2010
Íntimus Calamitas !
Sob meus pés nuvens de palavras
Nas mãos, a ausência do teu corpo
Na boca, um bocado de fel
Nos olhos, pouco !
Ora direis, que a vida
Teatro das ilusões
É causa fácil vencida
Ínfimas- ligeiras-emoções !
Ora direis, sobreviva !
Guardais o incerto ao silêncio
Rebento frágil é o destino
Que habita os ventos.
E chore, como choram os poetas
No âmago do amor ao ventre.
Ao Som De Pajaros – Gustavo Santaolalla.
Cotonou – Rep Do Benin – 08/05/10
Nas mãos, a ausência do teu corpo
Na boca, um bocado de fel
Nos olhos, pouco !
Ora direis, que a vida
Teatro das ilusões
É causa fácil vencida
Ínfimas- ligeiras-emoções !
Ora direis, sobreviva !
Guardais o incerto ao silêncio
Rebento frágil é o destino
Que habita os ventos.
E chore, como choram os poetas
No âmago do amor ao ventre.
Ao Som De Pajaros – Gustavo Santaolalla.
Cotonou – Rep Do Benin – 08/05/10
06/05/2010
Tão Não Fora Dito ?
To Be Not Continued
Dobra-me o corpo ainda hoje
Apocalíptica palavra me trás
O adeus no silencio prestante
Os olhos que não vêem mais
Dizem que quando teu verso chega
Bastardo ser arde à solidão
A aura de luz se apaga
Endurecem-lhe as mãos
A pálpebra fria se estala
E jaz o calor da tez
Tudo se torna passado
Bendita foi quem o fez
É mórbido o som da lacuna
Incerta a certeza do avante
Quieta a pressa de antes
Que agora é calma
Farta insana batalha
Se atreves de hora marcada
Lista Cinza Senhora
Ser mãe do nada
E ides juntar-me aos piegas
Também me unir aos ateus
Pois, na lapide me escrevam “Poeta”
Morreu pensando ser Deus
Foi justo homem inocente
Viveu deforma exclusiva
Chorou e sorriu mil vezes
Por fim, amou-te na vida
Poeticamente, um médio
Politicamente, um vigia
Artisticamente, ninguém
Humanamente, servia-te!
Apocalíptica palavra me trás
O adeus no silencio prestante
Os olhos que não vêem mais
Dizem que quando teu verso chega
Bastardo ser arde à solidão
A aura de luz se apaga
Endurecem-lhe as mãos
A pálpebra fria se estala
E jaz o calor da tez
Tudo se torna passado
Bendita foi quem o fez
É mórbido o som da lacuna
Incerta a certeza do avante
Quieta a pressa de antes
Que agora é calma
Farta insana batalha
Se atreves de hora marcada
Lista Cinza Senhora
Ser mãe do nada
E ides juntar-me aos piegas
Também me unir aos ateus
Pois, na lapide me escrevam “Poeta”
Morreu pensando ser Deus
Foi justo homem inocente
Viveu deforma exclusiva
Chorou e sorriu mil vezes
Por fim, amou-te na vida
Poeticamente, um médio
Politicamente, um vigia
Artisticamente, ninguém
Humanamente, servia-te!
03/05/2010
(Que Coincidência É O Amor)
No meu palco, circo escondido
Picadeiro de sonhos tão ativos
De gritos que provocam arrepio
Eu canto o nosso
E se posso, reinvento flores
Falo de amores e das cores
Esqueço todas minhas dores
Pra matar de vez a solidão
- Tens pena não
Paixão é cousa de poeta
Dela consta minha queda
Versos minha eterna primavera
Picadeiro de sonhos tão ativos
De gritos que provocam arrepio
Eu canto o nosso
E se posso, reinvento flores
Falo de amores e das cores
Esqueço todas minhas dores
Pra matar de vez a solidão
- Tens pena não
Paixão é cousa de poeta
Dela consta minha queda
Versos minha eterna primavera
E lá por onde encontro-me com ela
Que tudo faz valer esta canção
Cazuza – Codinome Beija Flor.
Que tudo faz valer esta canção
Cazuza – Codinome Beija Flor.
03 - 05 - 2010 - Rumo A Dubai
01/05/2010
Pera Que Ela Vem Vindo !
Preciso oferecê-la a rosa
E sem tremer os lábios cantarolar a lua
Falar do jeito manso e assinar poeta
Dormir na rua
Sussurrar no ouvido da estrela
E por incerteza insistir um toque
Combinar com os Deuses da sorte
Enfrentar de vez a tua mirada
Disfarçar a cara
Encarar a estrada
Parar e dizer baixinho
Sou velha guarda
Meu morro é um caminhar sorrindo
Mas se tu passas.
Ao Som De - Teresa Cristina e Marisa Monte - Beijo Sem
E sem tremer os lábios cantarolar a lua
Falar do jeito manso e assinar poeta
Dormir na rua
Sussurrar no ouvido da estrela
E por incerteza insistir um toque
Combinar com os Deuses da sorte
Enfrentar de vez a tua mirada
Disfarçar a cara
Encarar a estrada
Parar e dizer baixinho
Sou velha guarda
Meu morro é um caminhar sorrindo
Mas se tu passas.
Ao Som De - Teresa Cristina e Marisa Monte - Beijo Sem
Assinar:
Postagens (Atom)