18/11/2011

OUTRO RETRATO !


- Pensei:


Indubitável a misericórdia da criação se levanta contra a palavra que escapo de ti pra relatar sentindo-me.
- E ai? E ai, e por intuição pressentindo no fim o que o destino sabe só, digo; O que a poesia cobre, ELA alcança!


Deu-me uma vontade de correr pro mar e gritar; P O E M A!


- Poema? Poema tua voz eu ouvi no peito. Tua rima corre em minhas veias. Tua presença continua desenfreada. -Tudo, tudo feito o inferno pros olhos; Frente há esse tempo que não pára!


- Poema? 


Poema que agora beija-me, escraviza-me e põe fogo ao que é delírio.


- Poema? Poema carne e infinito, diga o que sabes.


Diga o que sabes prestes a inundar-me.


- Diga? 


Diga com teu sim, o "Não"Não sei bem dizer-te; SAUDADES !!!


Sampa 18 Nov 2011.
Ao Som De Capital Inicial – Fogo.

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