Sobre o mar impassível do silêncio
Qual emanas solenemente em meu parco saber do que nos tornamos,
Peço afastai-me a cada madrugada onde se cai um pouco a tua espera,
Ler-se;
Crucificado ao passado!
Tropeças-te sobre o ponto nobre qual imaculado sempre esteve,
E eu agora só implico no que ardo.
De que vale a rima se navalha a brisa que teu cheiro trouxe?
De que vale o céu sem estrelas?
Este mar sem ilhas?
Esta alegre tristeza feito um parto inesperado parindo sonhos.
De que vale o acaso?
Digo;
Quando pouco é a sorte, quando atrevida é a esquina,
Quando sois feridas, quando te disfarças.
De que serve a falta?
Donde escrevo tente?
Porque estás em tudo?
Quem te fez presente?
Onde vivo a volta?
Porque morro ausente?
[Inspirado No Poema De Carlos Drummond De Andrade - A Um Ausente, lido Na Pagina Do Face De Minha Adorável E Querida Amiga Renata Fagundes De Almeida Da Cunha Tedesco No Dia Dos Pais 2012 E
Ao Som Das Bachianas De Vilas Lobos - Cantada Por Marisa Montes Em Pleno Encerramento Das Olimpíadas Verão De Londres 2012]
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