De costas pra
quem, febril caminha
A tua sina
impressa são milagres
Selvagem navega
teu silencio
Solitário finda
pelos mares
Ágil
fecunda só saudades
As margens
de um amor que já viveu
Ora repetindo
o canto só
A única oração
que aprendeu
Sabe-se
claudicar a todo passo
Crer-se de alguém
que se perdeu
Mas, fez o teu
poema com coragem
Ler-se o último
verso de adeus
E em seu perdão
bebe do acaso
E o teu
sofrer é lindo feito Deus!
Toronto –
Final De 2018
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