29/10/2010

Noturno !

Por fim é noite,
E o açoite do silêncio bate em palavras
A Alma não diz nada
E o coração sem asas
Conta ao vento a sua solidão.

Por fim é noite sem clarão
E a foice do frio cortando a paisagem
De ouvidos ligados ao rumor deste corpo
Absorto e entregue
Só revive a paixão.

Por fim, então;
Tudo é vértice no escuro
E seguir é um mistério
Qual deixaste em meu mundo !

Ao Som De Chico Buarque - Lola

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