É porque inspiro a tua alma.
Quando escrevo? Salvo-me, ou morro.
Respiro-te o que diz meu Carma.
No inabalável ritmo dos sonhos, penso.
Sou a arte da mão esquerda.
Ou a cegueira branca do papel pedindo, toca-me.
E se te escrevo? Faço-me de mim mesmo.
Arrefeço a luz, aqueço a lira
Sou tudo aquilo que lês
A mais verdade-mentira
E o tempo há de pedir que eu cale.
E eu, hei de fingir que te esqueço.
- Por isso, escrevo !
(AO SOM DO MAR)
"Quando escrevo? Salvo-me, ou morro.
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Sou a arte da mão esquerda."
Ah, Fernando... Eu é que agradeço a possibilidade de chegar até aqui e desfrutar dos teus versos...
Lindíssimo poema!
Já te sigo por aqui...
Beijos, Moni