27/12/2010

Ad Corpus !

Desvirginando a folha, sou fel
Deslizo sobre a alva, a tua falta
Tatuando a sobra de meu tempo
Busco palavras...


Um verso a mais, um nó a menos
Um grito em fim, um ser do vento
Um pra fingir, um só lamento
Dois sem estradas...


O acolá do então, agora nada
É louco quem inerte passa
Um ir a ti, talvez?
O resto farta...


Nada é um sacrifício em minhas mãos,
Poema Acaba!


Sampa 27 Dezembro 2010
Ao som De Djavan – Nem Um Dia

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