07/12/2010

Ad Eternum ! ! !

Por sentir-te o corpo inda me perco
Dilacerada alma cega se arrasta
Abastardo preço pago cedo
E tu não passas !

O ir e vir é sempre do desejo
A sobra de um apreço hoje distante
Um afago morto entre lendas
E alguns instantes !

Teu beijo em minha boca, hora promessa
Aquece um outro ser na multidão
É lira que em seu âmago desconversa
A espera que este pobre coração

Disfarce todo bem que em ti revela
Se amar-te foi do eterno a solidão !


Sampa 07 Dezembro 2010
Ao Som De Fagner - Fanatismo
Poema De Florbela Espanca

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O TEU SENTIDO DÁ A DIREÇÃO - A TUA VOZ É OUVIDA - TEU TOQUE ABSORVIDO - E MINHA GRATIDÃO TE PAGA!