14/01/2011

In poético !

No primeiro instante, amou
Indiscriminadamente, amou
A mercê do verso, se viu
Escravizou as mãos por amor.


Sem rima,
Sem métrica,
“Dessarmadamente” amou
E inventou palavras.


No segundo instante, nada.
Palavras brotavam,
Almas selavam, rimas gozavam
Mas, ela? Ela não tinha.


Intitulo-se poeta,
Morreu poesia!


Sampa – 14 Janeiro 2010
Ao Som de Chico – o que será
(Amor No Segundo Ato)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O TEU SENTIDO DÁ A DIREÇÃO - A TUA VOZ É OUVIDA - TEU TOQUE ABSORVIDO - E MINHA GRATIDÃO TE PAGA!