A duras penas, revelas
Que tudo é saudade dela
Seu cheiro não foge a janela
Teu gosto apavora a manhã
A pouco éramos grudados
Vinho por todo lado
Cortina, só de cigarros
E um quadro de mãe Iansã
Cenário e crenças expostas
Será minha poesia morta
Na pele dessa mulher pagã
Que partiu não se sabe pra onde
Levando as preces de um homem
Sedente de um tal amanhã
Sampa 18 Maio 2011.
Ao Som De Chico Buarque – Samba e Amor
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