02/01/2011

Poema III

No ego a canção do só
Como no vento fosse marca
No peito a noção da dor
Porque fez-se estrada.


No alto o imprevisto medo
No raso o apagado espelho
Na verve o que foi palavra
Na carne de silencio, vaga!


De obra? Um legado pouco
um louco que perdeu a fala.
No tempo? Um quem sabe instante.


Por sempre? Toda sua falta
Por certo? A deixou partir.
Por isso? Todo olhar disfarça!


Guaru 2 jan 2011

Um comentário:

  1. "Um quem sabe instante" que se torna grande,
    eternizado pela poesia!

    Lindo poema, querido!

    um grande abraço e o meu desejo de um 2011 cheio de felicidades!

    Moni

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