O coco caiu na areia.
A água adoçou as veias.
O branco de dentro me espelha,
A sede de ver meu bem.
Meus pés descalços reféns,
Abril nunca foi assim.
A praia deserta aprisiona,
Meu bem já passou aqui.
Dourada a pele tem marcas.
Qual praia meu bem viaja?
A água será que se acaba?
Que sede as saudades mata?
- É bem que nunca tem fim !
Podia o poema das coisas,
Enfim cantar teu encanto,
Sorrir e chorar nos meus versos,
Tudo no mesmo canto.
Voltemos à beira da praia,
A sede, meu bem e as águas,
Aos choros e cantos e falas,
De um coco-verde-maduro.
- No mundo que tudo é um sonho!
Ao Som De Lenine - O Ultimo Pôr-Do-Sol
Vim beber teu poema
ResponderExcluirTeu verso
teu gesto
teu sopro.
Sentir na boca o som
E o barulho da onda,
Quebrando
E provar do amor
Que ofertas
E grata, seguir-andando.