30/11/2010

Poema III

Coloriu as mãos fez-se aquarela.
E da janela aberta entoava os sonhos.
Cantarolava baixo o som dos anjos,
Vivia um conto.

Na sua alegria mais que intima.
E infinita naquele azul.
Transcendia a aura de si mesmo,
Habitava o sul.

Bebia o toque.
Adorava o entardecer.
Apontava o norte, (toda noite)
Desconheceu perder.

Por fim, foi verso em tua boca.
- Pra depois morrer ! ! !

Novembro Final – 2010
Ao Som De - David Bowie - Never Let Me Down

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